Problemas de coordenação de políticas públicas

Em recente artigo do professor Paul Cairney, somos convidados a refletir sobre a urgência de adotar uma abordagem sistêmica na análise e avaliação de políticas públicas. Esse olhar se torna essencial ao enfrentarmos desafios complexos, como as graves tragédias ambientais no Rio Grande do Sul, que interligam fatores ambientais, urbanos e socioeconômicos de forma intrincada.

A discussão de Cairney nos alerta que não podemos mais nos dar ao luxo de pensar em soluções simplistas para problemas que são, por natureza, complexos e interconectados, nem desconsiderar as complexidades do sistema decisório. As tragédias decorrentes de inundações no sul do país são um triste lembrete de que a falta de coordenação e a visão fragmentada das políticas públicas podem ter consequências devastadoras.

Em minha recente contribuição para uma reportagem do excepcional Sílvio Ribas, explorei a importância dos arranjos complexos, com abordagem integrada e coordenada, para a solução de problemas multifacetados. Esta visão é alinhada à ideia de “missões” de Mariana Mazzucato, que propõe enfrentar grandes desafios sociais através de objetivos claros e colaboração entre diversos atores.

Esse é um convite para nós, profissionais e acadêmicos de políticas públicas, para repensarmos nossas abordagens e buscarmos pontos de alavancagem que possam gerar mudanças significativas. Como você tem aplicado o pensamento sistêmico em seu trabalho ou estudos sobre políticas públicas? E como você vê o papel dos atores municipais, dos atores sociais e das empresas nessas questões? Vamos discutir como podemos, juntos, desenvolver políticas mais robustas e eficazes.

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2 comentários em “Problemas de coordenação de políticas públicas

    1. Obrigado, meu amigo. Realmente, é um conceito central na Gestão de Crises, que, aliás, está mais importante do que nunca! Um conhecimento crítico saber gerenciar crises, tanto no Brasil quanto no mundo todo. Forte abraço.

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